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O conflito na Síria: as partes, onde tudo começou

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O conflito na Síria: as partes, onde tudo começou
O conflito na Síria: as partes, onde tudo começou
Anonim

O conflito na Síria já dura mais de quatro anos e é acompanhado por baixas maciças. Os eventos caem constantemente nos holofotes da mídia mundial. Um grande número de partidos está participando da guerra. Muitos países estão envolvidos em uma crise.

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Conflito na Síria: como tudo começou?

A guerra no Oriente Médio ainda está em andamento. Por volta de 2011, um conflito começou na Síria. Os motivos são diferentes para cada uma das partes atuais. Mas tudo começou com protestos contra o governo. O Partido Ba'ath governa na Síria há mais de 70 anos. Nos últimos anos, o presidente é Bashar al-Assad. Encorajada pela "Primavera Árabe" em outros países, a oposição começa a criticar radicalmente o governo e exorta seus partidários a sair. Na primavera, o desempenho aumentou acentuadamente. Acontecem confrontos ferozes entre manifestantes e a polícia e o exército. Mensagens sobre os mortos estão constantemente chegando. Várias províncias do norte praticamente não são controladas pelo governo. Bashar al-Assad declara que está pronto para buscar um compromisso e dissolve o gabinete. Mas já era tarde demais.

Um papel importante foi desempenhado pelas redes sociais. Através do Facebook e Twitter, a oposição coordenou suas ações e incentivou as pessoas a desobedecer. Já no verão, o conflito na Síria está ganhando novo impulso. Os opositores do governo criam grupos armados, o Ocidente os apóia e ameaça Assad com sanções em caso de uso da força.

Síria: uma história de conflito

Os confrontos assumem o caráter de hostilidades em grande escala. Os rebeldes estão se juntando ao Exército Livre da Síria. Alguns meses após o início dos protestos, islâmicos radicais estão se juntando ativamente à oposição. No meio do ano, um homem-bomba mata vários altos funcionários do governo.

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No outono, as batalhas praticamente não param. A UE e os EUA apóiam ativamente os rebeldes e prestam assistência técnica e material. Vários aliados ocidentais impõem sanções contra a Síria. As forças do governo conseguiram recapturar várias cidades e fornecer proteção confiável para Damasco. Os rebeldes anunciaram planos para atacar Allepo - a segunda maior cidade depois da capital em termos de população. Faça alguns ataques mal sucedidos.

Presença internacional

O conflito na Síria está começando a atrair cada vez mais atores externos. A Turquia começa oficialmente a apoiar a oposição. No verão de 2012, imediatamente após a declaração de entrada na guerra, as forças do governo derrubaram um avião turco e dispararam contra outros alvos. Mais tarde, a artilharia cobre um comboio de carros turcos depois que eles cruzam a fronteira.

Líbia e Irã começam a apoiar Assad. Membros armados do grupo Hezbollah (que podem ser traduzidos como o "partido de Allah") chegam à Síria. Junto com eles, o exército sírio liberta Al Quseir. No inverno, o regime de Assad inicia uma ofensiva em larga escala, que traz um sucesso significativo. Nesse cenário, nas cidades controladas pelo governo, ocorrem ataques constantes.

As tropas de oposição são cada vez menos adequadas ao seu estereótipo no Ocidente. Os islâmicos se juntam a grupos armados. A Al Qaeda envia um contingente significativo para a Síria. As células desta organização terrorista organizam campos de treinamento.

As relações com a Turquia são agravantes. Existem vários confrontos armados. O parlamento turco permite o uso de forças armadas contra a Síria, mas a guerra não começa. Alguns países do Golfo, aliados dos Estados Unidos, prestam assistência regular a forças antigovernamentais.

O papel do Curdistão

O conflito na Síria tem muitas forças diferentes. O Curdistão é um jogador sério, costuma ser chamado de "terceiro". Os curdos vivem no leste da Síria, no Iraque e na Turquia. A milícia armada deles é chamada Peshmerga. Esta organização foi criada para proteger o território em que os curdos étnicos vivem. Leal ao regime de Assad, opondo-se ativamente ao ISIS.

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