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Conflito mudando o mundo: lutas multiníveis na Síria

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Conflito mudando o mundo: lutas multiníveis na Síria
Conflito mudando o mundo: lutas multiníveis na Síria
Anonim

Na agitação cotidiana, as pessoas raramente prestam atenção a eventos significativos que mudam radicalmente o mundo inteiro. As batalhas na Síria já duram mais de um ano. Talvez porque seu valor seja apagado, ilude a atenção do público? Mas essa guerra foi prevista há muito tempo. E o futuro do planeta depende do seu resultado.

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Como tudo começou?

No início de 2011, a Primavera Árabe chegou ao país. Era o que chamavam de toda uma série de distúrbios populares que irromperam no Oriente Médio e demoliram o atual governo. As razões para tal atividade da população vêm discutindo há vários anos. Alguns dizem que os combates na Síria são causados ​​por interferências externas. Outros apontam problemas acumulados até 2011. Aparentemente, mais importante é o fato de a liderança do país não poder impedir uma tragédia civil. Em resposta aos discursos do povo, usou tropas. Todo o país estava preocupado, mas a cidade de Dara é considerada o ponto de partida das hostilidades. Manifestações particularmente poderosas ocorreram lá em março de 2011. As pessoas exigiram a renúncia de Bashar al-Assad. O governo enviou unidades do exército. Várias cidades próximas estavam sitiadas. Estranho, mas os eventos na Tunísia e no Egito, países que haviam sobrevivido às revoluções árabes, não serviram de lição para a liderança síria. Mas em sua terra natal o mesmo cenário foi realizado. O povo acabou sendo muito mais sábio. Os soldados se recusaram categoricamente a atirar em concidadãos.

Primeiro sangue

O presidente sírio Bashar al-Assad teve que tomar medidas urgentes para resolver o conflito. Ele começou a mudar o topo da estrutura de poder. Ele demitiu o governo, aceitou a troca de governadores. E nas pessoas descontentes foram seus próprios processos. As verdadeiras batalhas na Síria já estavam próximas. As pessoas formaram destacamentos armados, aos quais desertores se uniram. No verão, os confrontos varreram o país inteiro. Forças do governo lotadas. Eles não desfrutaram do apoio da população, indignados com a desigualdade social, a arbitrariedade dos funcionários. Mesmo no início da agitação, o governo cometeu um erro fatal. Para influenciar as pessoas, a água e a eletricidade foram cortadas. Tais medidas levaram a população à luta armada. Além disso, também havia bons patrocinadores fornecendo fundos para ataques a unidades do exército.

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Tanques e artilharia

No final de 2011, a situação no país tornou-se crítica. O povo, indignado com as decisões das autoridades, rapidamente se uniu. Tanques e armas foram trazidos para a cidade de Homs. Os combates na Síria começaram a ser realizados com armas pesadas. Bashar al-Assad chamou os conspiradores rebeldes, apoiados de fora. O que não pode ser chamado de completo mal-entendido da situação. A essa altura, alguns estados do Golfo impuseram sanções contra a Síria. Pressão sem precedentes foi colocada sobre o presidente do país para forçá-lo a transferir o poder para a oposição. Em 2015, Assad controlava apenas um pequeno pedaço do território do país outrora inteiro e rico. Nas demais províncias, o caos reinou. Muitos refugiados correram para os estados vizinhos. Os onze milhões de pessoas foram separadas por essa "revolução". Parentes se tornaram inimigos, irmãos se mataram.

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Guerra de rede

Segundo especialistas, a Internet teve um papel muito importante na organização da Primavera Árabe. Foi na rede que as publicações se espalharam rapidamente, causando uma forte resposta da população. Isso foi feito, como se costuma dizer, usando as mais recentes tecnologias para influenciar as pessoas. Então, uma foto dos combates na Síria foi distribuída em todas as redes sociais do mundo. Os povos formaram uma imagem estritamente definida, cuja essência era que Assad era um tirano e um assassino. Foi dada atenção especial às vítimas entre civis comuns. Fotos dos cadáveres de crianças, mulheres torturadas e idosos voaram pelo planeta, forçando as pessoas a simpatizarem com os rebeldes, nutrir (com feedback) e manter seu ódio por Assad. E a própria agitação, como descobriram os especialistas, foi amplamente organizada via Internet. As chamadas para iniciar a "revolução síria" nas ruas vieram das redes sociais.

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