Apenas algumas organizações de tipo internacional e regional existem com sucesso no mundo, nas quais o setor empresarial desempenha um papel central. Uma dessas organizações é a APEC. A abreviação significa Cooperação Econômica Ásia-Pacífico.
História da criação
A Associação APEC começou sua existência em 1989. Os estados fundadores da associação tinham o mesmo desejo - melhorar os padrões de vida na região da Ásia-Pacífico, estimulando a economia e fortalecendo o comércio.
A comunidade começou com programas da indústria e de negociação comercial. A Cooperação Econômica Ásia-Pacífico inclui 21 estados. São Austrália e Brunei, Vietnã e Hong Kong, Indonésia com Canadá, China e República da Coréia, Malásia com México, Nova Zelândia e Papua Nova Guiné, Peru e Rússia, Cingapura e EUA, Tailândia e Taiwan, Filipinas, além de Chile e Japão.
Depois que a Rússia, o Peru e o Vietnã foram incluídos na lista de países membros da associação (em 1997), a comunidade introduziu uma moratória de 10 anos na perspectiva de expansão da lista de membros da comunidade.
As origens da formação da associação
A associação da APEC, cuja decodificação se parece com a Comunidade Econômica da Ásia-Pacífico, foi inicialmente vista não como uma união de estados, mas como um conjunto de economias. A organização visava originalmente resolver não questões políticas, mas exclusivamente econômicas. A APEC foi formada como um fórum que não possuía estrutura organizacional e que não possuía aparato burocrático. Ainda hoje, o secretariado da associação em Cingapura inclui 23 diplomatas. Cada um dos representantes foi selecionado pelas economias participantes do projeto. A secretaria também possui 20 funcionários locais. Comparada à OMC, a APEC, cuja decodificação é mencionada acima, não se baseia nas regras para a formação de organizações, que prevêem o poder de impor em caso de disputas comerciais.
Informações específicas da parceria
As especificidades do trabalho estão na consulta e na busca de consenso. O processo de parceria entre estados é baseado em uma troca aberta de informações entre países e o público. A comunidade é baseada em planos de ação coletivos e individuais criados pelos participantes da associação que ajudam a alcançar as metas de cada estado. Os planos incluem dados detalhados sobre 15 setores de atividade. Entre eles estão medidas tarifárias e não tarifárias, serviços e investimentos, padrões e conformidade, processos aduaneiros e proteção de direitos de propriedade intelectual, políticas competitivas e ordens governamentais, regras para liberação de mercadorias e mediação direta em disputas, mobilidade de pessoas de negócios, coleta e concentração de informações.
Papel global da APEC
A cooperação econômica da Ásia-Pacífico cobre cerca de 40% da população. O PIB total de todos os países participantes excede a cifra de US $ 16 trilhões, o que corresponde a 60% do PIB global. Os líderes da APEC se tornaram a principal ferramenta para promover o comércio aberto e os iniciadores da cooperação econômica na região. Os países participantes representam pelo menos 42% do comércio mundial total. O papel do grupo nos últimos 20 anos aumentou muito. Agora, os membros da comunidade estão ativamente:
- liberalizar o comércio;
- promover qualquer tipo de negócio;
- fornecer parcerias econômicas e técnicas mutuamente benéficas;
- lidar com jovens e mulheres.
Idéias e preferências gerais
A APEC, cuja decodificação já foi dada acima, baseia-se na afirmação de que os negócios são a base do trabalho e, para alcançar o sucesso, deve ser estimulada. Nas primeiras etapas do trabalho da comunidade, foram realizadas consultas sistemáticas com os melhores representantes do segmento de negócios na região Ásia-Pacífico.
Em 1995, foi decidido criar um Conselho Consultivo de Negócios, que se tornou o órgão principal de toda a comunidade. Todos os países membros da APEC designaram pelo menos três pessoas para o conselho que pudessem expressar os interesses dos negócios nacionais. As cúpulas anuais do BCS são realizadas para que os representantes estaduais apresentem recomendações generalizadas sobre os seguintes assuntos:
- implementação da documentação do programa comunitário, que está associada à liberalização não apenas do comércio, mas também do regime de investimento;
- desenvolvimento de parcerias econômicas e técnicas;
- identificação de posições da comunidade em relação a questões de negócios.
Cada um dos relatórios não é compilado separadamente por cada estado, mas em estreita cooperação com especialistas de agências governamentais.
Primeiros passos efetivos
A APEC, cuja lista de países é constantemente atualizada, tomou as primeiras decisões produtivas em 1990-2000. Ênfase foi dada à simplificação das formalidades de visto para pessoas de negócios nas economias dos estados membros da associação. As barreiras à livre circulação de bens, mas também de investimentos, foram reduzidas. A expansão de iniciativas estratégicas de parceria de negócios foi estimulada. A Força-Tarefa do BCS iniciou esforços ativos para integrar padrões materiais aceitáveis para a comunidade internacional. Foram adotadas medidas ativas para o fortalecimento da capacidade e o fortalecimento do sistema financeiro em nível internacional.
Uma força-tarefa baseada na comunidade está trabalhando duro para ativar o comércio eletrônico. Um conjunto de medidas foi desenvolvido para reduzir o fosso digital entre as economias da APEC. A lista de países membros da associação permite que você veja quão diferente foi o nível de integração de tecnologias virtuais no setor de negócios de diferentes estados. Hoje, esse problema já foi completamente resolvido.
A primeira cúpula na Rússia
Em maio de 2001, a primeira reunião foi realizada em Moscou, como parte do Fórum da APEC. Estiveram presentes 100 representantes da elite empresarial da Ásia-Pacífico. A Rússia, por sua vez, iniciou a criação do "APEC Business Club", que inclui mais de 50 empresas e bancos nacionais de grande porte que se concentram na região Ásia-Pacífico em suas atividades.
Segundo o presidente da Rússia, o país pretende participar ativamente do desenvolvimento de atividades comunitárias, inclusive com a adaptação da base jurídica do país com o desenvolvimento paralelo da democracia. O governo de um grande estado está ciente de que, no âmbito de uma região comercial que se desenvolve dinamicamente, possui excelentes perspectivas de prosperidade.