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O sonho das abelhas foi crucial para o alemão de 54 anos. Hoje ele é um apicultor com um propósito específico e nobre.

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O sonho das abelhas foi crucial para o alemão de 54 anos. Hoje ele é um apicultor com um propósito específico e nobre.
O sonho das abelhas foi crucial para o alemão de 54 anos. Hoje ele é um apicultor com um propósito específico e nobre.
Anonim

Nos últimos anos, o misterioso desaparecimento de abelhas intrigou especialistas de todo o mundo. Somente nos Estados Unidos, a população de abelhas diminuiu 50% em comparação com a marca de 50 anos atrás. Os cientistas estimam que cerca de 700 espécies de abelhas estão atualmente ameaçadas. Ninguém pode determinar a causa exata do "apocalipse das abelhas", mas entre os principais problemas estão os efeitos de pesticidas tóxicos, perda de biodiversidade e mudanças climáticas.

Apicultor alemão Thiele

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Michael Yoshin Thiele, um alemão que vive na Califórnia, acredita que o problema pode ser resolvido devolvendo as abelhas à natureza. Desde seu surgimento em nosso planeta, há mais de 100 milhões de anos, as abelhas têm sido uma espécie essencial para o ambiente florestal, e 90% da vida das plantas dependia da polinização. Porém, com o início da apicultura comercial, as abelhas começaram a viver cada vez mais em condições que não correspondiam ao seu habitat natural.

Desde 2006, Thiele trabalhou com uma equipe de biólogos, apicultores e botânicos para lançar projetos de apicultura: desde oficinas sobre instalação de colméias em quintais até cursos sobre a construção de viveiros de apicultura em fazendas orgânicas. Em 2017, ele fundou a Apis Arborea, uma plataforma para compartilhar conhecimentos sobre apicultura. O nome do projeto reflete totalmente sua filosofia. "Nós sempre apreciamos as abelhas apenas pelo que elas fazem pelas pessoas", diz Thiele. "É hora de dizer o que elas fazem pelo nosso ecossistema como um todo."

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Sonho fatídico

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Para Thiele, tudo começou com um sonho. "Em fevereiro de 2002, tive um sonho incrivelmente vívido sobre abelhas", diz Thiele. "Vi Roy aparecer repentinamente na natureza". Essa visão não apenas não despertou seu medo, mas inspirou admiração. Logo houve vários outros sonhos relacionados a abelhas. Na primavera, Thiel, que estava estudando como monge leigo no Zen Center de San Francisco, pediu a um apicultor local que lhe emprestasse pelo menos algum equipamento. Por uma estranha coincidência, no dia seguinte um enxame de abelhas apareceu bem na frente de sua casa. "Eu trabalhei no jardim", diz ele, "e de repente minha esposa me liga, e vejo um enxame de abelhas se agarrando às minhas coisas."

Desde então, Thiele, 54 anos, com um sorriso largo e olhos azuis brilhantes, dedica sua vida profissional às abelhas.

Métodos de truque

Depois de alguns meses, Thiele começou a sentir que havia algo errado na apicultura comum. Naquela época, o apicultor zen praticava várias técnicas de meditação, de retiros silenciosos a aulas individuais com mestres zen, e começou a desenvolver uma conexão quase espiritual com suas abelhas. Thiele diligentemente tentou "entender suas necessidades". "Pode-se dizer que tive outro sentimento novo que não conhecia antes", admite Thiele. Logo, ele começou a perceber que suas abelhas não viviam como gostariam.

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Ele procurou respostas na literatura científica sobre como as abelhas vivem em estado selvagem e percebeu o quanto essa área pouco conhecida do conhecimento. “A maior parte de nossa pesquisa é sobre abelhas que vivem em cativeiro", diz ele. "É como se tudo o que sabemos sobre leões fosse baseado em estudos de leões que vivem em zoológicos".

Apoio de cientistas

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Na década de 1990, quando o infame carrapato parasitário começou a esvaziar colmeias na América do Norte, o professor de biologia da Cornell University, Thomas D. Seeley, conduziu um estudo sobre as abelhas selvagens daquela região. Surpreendentemente, as abelhas selvagens que viviam na floresta de Arnote, no Estado de Nova York, se adaptaram muito melhor ao carrapato do que seus colegas em cativeiro. Como Thiele, Seeley descobriu que havia uma enorme lacuna no conhecimento sobre abelhas selvagens. Em seu livro publicado recentemente, Vida das abelhas: a história não contada da abelha na natureza, Seeley ajudou a preencher essa lacuna. Muitas de suas descobertas, baseadas na observação de colônias de abelhas selvagens na floresta de Arnote, ecoam os pensamentos de Thiele.

Por exemplo, uma das primeiras coisas que Thiele questionou na apicultura foi a localização da colméia. "Muitas pessoas plantam seus apiários no nível do solo", diz ele. "Mas as abelhas selvagens preferem instintivamente viver a cerca de 6 metros da superfície". Seeley relatou a mesma observação em seu livro, explicando que as abelhas selvagens constroem ninhos longe do chão, provavelmente para evitar ataques de ursos e outros predadores, e também para não serem cobertas de neve no inverno.

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Mais amplo e mais alto

Thiele mais tarde começou a duvidar da densidade da colméia. "O volume médio de colméias é de cerca de 40 litros, e entre elas sempre há mais de 200-250 metros", diz ele. "A maioria dos apicultores coloca muito mais abelhas em colmeias projetadas para 160-180 litros de volume e localizadas muito próximas umas das outras". Como salienta Seeley, a alta densidade e o grande tamanho das colônias artificiais são projetados para aumentar a produção de mel, mas não funcionam bem em conter a doença. É em parte por isso que as colônias selvagens se mostraram mais resistentes aos carrapatos varroa, já que os carrapatos não podem se espalhar tão facilmente em ambientes mais espaçosos.

A maioria dos apicultores da América do Norte mantém abelhas em uma espécie de condomínio de abelhas feito de caixas dobradas com molduras removíveis. Thiele acredita que muitos aspectos de seu design não são adequados para abelhas. Além disso, os materiais plásticos também podem diminuir a comunicação dentro da colméia, uma vez que o plástico vibra em uma frequência diferente do material orgânico.

Com abelhas ao mesmo tempo

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Nos últimos 20 anos, Thiele dedicou todo o seu tempo livre às abelhas. Para assisti-los com o máximo benefício, ele até trabalhou sem o equipamento de proteção tradicional. "Para entender melhor as abelhas, é preciso deixar de lado o medo de ser picado", disse Thiele. "Eu literalmente trabalho com as mãos para entender melhor o enxame. É como pegar a mão de alguém e sentir seu calor."

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Além disso, ao instalar colméias de toras no alto de árvores, ele usa apenas materiais orgânicos, como cordas e cera. Cria entradas para os ninhos naturais, colocando um pequeno pedaço de favo de mel no buraco e cobrindo-o com tintura de própolis, uma resina antibacteriana produzida pelas abelhas para selar os buracos na colméia. "Para eles, cheira a casa", diz ele. Thiel estima que seus projetos geralmente resultam em um aumento de 50% na população da colônia.

Com o desenvolvimento da apicultura urbana, Thiele considera extremamente importante informar o público em geral sobre a importância de criar um ambiente saudável para as abelhas viverem. "Alguns apicultores urbanos fazem mais mal do que bem", diz ele. "Colmeias baratas e fáceis de montar, que agora são populares entre os amantes de abelhas, são construídas com materiais tóxicos e são muito densas. Muitas vezes, as abelhas ficam doentes e acabam espalhando a doença. nas abelhas selvagens locais ".