natureza

Cérebro de galinha: fatos interessantes

Índice:

Cérebro de galinha: fatos interessantes
Cérebro de galinha: fatos interessantes
Anonim

Cérebro como uma galinha. Quase todas as pessoas que pelo menos uma vez ouviram essa afirmação, voluntária ou involuntariamente, se perguntaram: a galinha tem cérebro?

Tendo “vasculhado” como deveria neste assunto, os cientistas descobriram fatos bastante interessantes que poderiam mudar a atitude de uma pessoa em relação a uma criatura aparentemente estúpida.

O papel do cérebro de galinha

O cérebro da galinha, juntamente com a medula espinhal, processos nervosos e fibras, representa o sistema nervoso do indivíduo alado. Consiste no cerebelo, anterior, médio e diencéfalo. Os hemisférios são responsáveis ​​pela orientação do pássaro no espaço e pela realização de seus instintos. O cerebelo controla a coordenação dos movimentos.

Image

Não há giros nos pequenos hemisférios do cérebro, razão pela qual se pensa que, no frango, o cérebro é algo insignificante e insignificante. Os cientistas levaram mais de um século para descobrir o que estava acontecendo na cabeça das galinhas, a fim de chegar a conclusões impressionantes.

Cérebro de galinha: sistema de sinal

O repertório de frango possui cerca de 24 sinais complexos, cada um dos quais é usado de acordo com a situação. Para sustentar suas suposições, na década de 1990, os cientistas realizaram o seguinte experimento: dispositivos de gravação de áudio instalados e telas de televisão de alta resolução em torno de células com aves domésticas para identificar o significado dos sons da fala das galinhas. Assim, foi criada uma realidade virtual para os pássaros, na qual estes tiveram que entrar em contato com vários indivíduos: uma raposa correndo, um falcão voador, um parente de galo.

Image

Durante o experimento, verificou-se que não é necessário que o frango mostre um predador para obter uma reação específica. É suficiente que ela ouça o sinal de aviso de outro pássaro para que o cérebro da galinha desenhe uma imagem do objeto correspondente, solicitando a execução de uma determinada ação (por exemplo, correr para o alimentador ou escapar de um predador).

Táticas de eleição

Na tentativa de encontrar a resposta para a pergunta "as galinhas têm cérebros", os pesquisadores descobriram que as aves domesticadas enviam sinais dependendo de quem está ao lado delas. Por exemplo, um galo dispara um alarme em caso de ameaça se houver fêmeas por perto, enquanto que com um concorrente congêner permanece em silêncio. As galinhas também se comportam de maneira seletiva: o alarme será acionado se houver uma ninhada próxima de animais jovens.

Image

Consequentemente, os sons emitidos pelas galinhas não contêm o primitivo "estou com fome" ou "estou com medo"; o pássaro investiga o significado dos eventos atuais, responde a eles não reflexivamente, mas com a ajuda de ações claramente pensadas. A presença de um sistema de sinais conscientes na comunicação de galinhas indica a complexidade e o desenvolvimento de seu processo de pensamento.

Uma pergunta interessante pode ser feita a partir daqui: se o cérebro da galinha é capaz de compartilhar informações sobre eventos atuais, um pássaro pode usar essas informações de forma distorcida, para seu próprio benefício?

Ordem de verificação

As galinhas têm um certo sistema hierárquico chamado de "hierarquia". O pássaro defende a posição dominante em sua comunidade, recompensando com golpes no bico de parentes de uma posição mais baixa, que são decididos por ações que não correspondem ao seu status.

Image

Em cada grupo de curies existe um macho alfa, confirmando constantemente sua supremacia de todas as maneiras possíveis. É ele quem organiza a dança principal, se encontrar um petisco, e avisa o resto quando o perigo se aproxima. Mas e o resto dos machos? Afinal, eles não podem assumir as mesmas funções, de modo a não provocar a ira do galo líder. Mas, afinal, o cérebro de galinha não é apenas dado a aves domésticas!

O truque das galinhas

Uma série de experimentos sofisticados revelou que uma qualidade como astúcia está presente no ambiente do frango. Por exemplo: para atrair uma dama, um macho alfa organiza um show de dança com elementos complexos e produz certos sons convidativos. Galos com uma posição hierárquica mais baixa usam táticas ocultas: apenas a parte motora é executada na dança e é completamente silenciosa, o que não causa ataques agressivos do macho alfa.

Image

Sabe-se que as galinhas gostam de se esconder entre matas e capim alto, o que é especialmente verdadeiro no caso de uma ameaça que se aproxima. Percebe-se que os machos se agitam sobre o perigo enquanto estão nos arbustos, enquanto o rival caminha calmamente pela área aberta, à vista do predador que se aproxima. Assim, o astuto pênis atinge imediatamente dois objetivos: protege sua fêmea e se livra do oponente. Esse tipo de comportamento na ciência é chamado de "compensação de risco" e também é característico de uma pessoa que assume mais responsabilidade na presença de circunstâncias "atenuantes". Por exemplo, um motorista que usa cinto de segurança usa o pedal do acelerador com mais força.

Empatia

As galinhas podem simpatizar. Esse fato foi comprovado por um experimento no qual as galinhas e sua ninhada participaram. Os animais jovens receberam golpes seguros e indolores com uma corrente de ar que apenas atrapalhou sua plumagem, e perceberam essa ação como uma ameaça. Havia todos os sinais de estresse: uma queda de temperatura, um batimento cardíaco acelerado.

Image

As mães, observando a reação das galinhas, começaram a experimentar o mesmo estresse, expressando-o com ansiedade e cacarejo, embora elas mesmas não sentissem os tremores do ar e vissem que os filhotes não estavam em perigo. Portanto, pode-se supor que as galinhas são capazes de se colocar no lugar dos parentes. Uma característica tão específica do comportamento - a empatia, foi anteriormente atribuída a um certo número de espécies, que incluem corvos e esquilos (e, naturalmente, humanos).