Olhar o mundo, pensar, viver existencialmente é um modo de vida realmente especial ou é apenas mais um contato visual para um leigo com pouca educação?
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Qualquer aluno do primeiro ano lhe dirá que o existencialismo é uma tendência filosófica bastante jovem (ele tem cerca de cem anos), desenvolvida primeiro na Alemanha, depois na França, na Rússia. Com o tempo, conquistou o mundo inteiro.
O termo traduzido do latim significa "existência". A principal idéia da doutrina: a própria pessoa determina o significado de sua essência, já tendo nascido. Vivendo, cometendo erros e façanhas, ele se cria todos os dias através da escolha. Portanto, as categorias de liberdade desempenham um papel enorme, considerando-o como uma combinação de oportunidade e responsabilidade ao mesmo tempo. Ao mesmo tempo, uma pessoa que pensa existencialmente é um viajante em busca de si mesmo, seu senso de vida constantemente, entendendo sua natureza mutável diária.
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Saindo do berço filosófico, uma nova tendência conquistou seguidores em outras áreas da vida pública. Primeiro de tudo, isso se aplica à pedagogia e psicologia. A abordagem existencial em psicologia considera qualquer problema humano como único e inimitável; evita o uso de classificações e padrões. O principal objetivo é ajudar a compreender a realidade e desenvolver sua atitude em relação a ela, pois existir existencialmente é estar livre das avaliações e opiniões de outras pessoas, condenações e aprovações.
Uma nova direção foi desenvolvida na pedagogia. Isso foi expresso ao destacar o conhecimento básico que todos deveriam possuir. Entre todas as ciências, a mais importante, derivada existencialmente, é a ciência de se conhecer e traçar um caminho positivo de desenvolvimento e auto-aperfeiçoamento. Além disso, a educação deve ajudar a resolver os problemas essenciais do homem, que incluem questões de vida e morte, liberdade e escolha, responsabilidade, comunicação e solidão. A falta de atenção a esses problemas pode levar a pessoa a uma crise de existência, associada a comportamentos desviantes e delinqüentes, distúrbios psicológicos e até tendências suicidas. Nesse sentido, uma nova estratégia de educação existencial está sendo construída, no centro da qual estão a pessoa e seus problemas.
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Assim, o existencialismo é um conceito que já foi além do escopo da filosofia e preenche várias esferas da sociedade. Portanto, seu uso em várias situações cotidianas é justificado. Torna-se claro que uma pessoa existencial se distingue pelas seguintes qualidades: ela está em busca da essência de sua vida, seu significado e propósito; culpa a si mesmo não apenas pela escolha pessoal, mas também pelos entes queridos; entende que as pessoas estão interconectadas e se influenciam; pronto para encontrar o Nada, isso é a morte - este encontro o libertará dos grilhões da opinião pública e das convenções sociais. Talvez uma pessoa moderna, de mente existencial, seja diferente dos heróis de Sartre ou Camus, mas ainda assim, recorrer às suas obras ajudará a preencher o termo filosófico com novas tonalidades, dando-lhe vitalidade.