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Tamanduá-anão - um habitante único de dois dedos da América Central e do Sul

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Tamanduá-anão - um habitante único de dois dedos da América Central e do Sul
Tamanduá-anão - um habitante único de dois dedos da América Central e do Sul
Anonim

O tamanduá-anão é um representante da ordem da família Cyclopedidae dentada, em algumas fontes é atribuído à subfamília Cyclopedinae da família Myrmecophagidae. Esta pequena criatura é exatamente o oposto de um congêner gigante, embora pareça muito semelhante a ela (o mesmo focinho alongado, garras poderosas). No entanto, o sujeito menor tem uma cauda tenaz, permitindo que ele se mova ao longo das copas das árvores.

Descrição do produto

O tamanduá-anão não cresce mais de 45 centímetros de comprimento, enquanto a cauda atinge 18 centímetros. O animal pesa em média 266 gramas, os maiores indivíduos atingem 400 gramas.

A pelagem da criatura é curta, marrom, marrom avermelhada, dourada e amarela. No final da face do animal probóscide para comer formigas e outros insetos. Ele não tem dentes, mas tem uma língua grande e musculosa e pegajosa. As solas das patas e a ponta do nariz do animal são vermelhas.

A cauda do tamanduá está vazia no final. Nas patas da frente, quatro dedos, dois dos quais terminam em garras grandes, os outros dois estão na infância. Cinco dedos nas patas traseiras. É por causa de dois dedos da frente bem desenvolvidos que o animal também é chamado de "dois dedos".

A temperatura corporal do animal é de 27, 8 a 31, 3 graus. Um fato interessante: essa espécie de tamanduá possui 64 cromossomos, enquanto outros representantes desse gênero possuem apenas 54.

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Habitat

O tamanduá-anão vive em florestas tropicais, encontradas em savanas de arbustos. Área de distribuição - América do Sul e Central: Brasil, norte da Argentina, territórios do México à Bolívia. Supõe-se que o animal viva mesmo no Paraguai, onde até tem seu próprio nome popular - "Miko Dorado".

Vive onde é possível mover-se através de árvores sem descer ao chão.

Como ele mora?

O modo de vida de um tamanduá-anão é noturno, ou seja, está acordado no escuro. À tarde, como regra, ele dorme, enrolando-se em uma bola.

Ele vive em árvores. Acredita-se que o animal prefira árvores do gênero Ceiba, uma vez que a copa desta planta é mais semelhante à cor da pelagem. E esta é uma oportunidade adicional para se esconder do perigo. Quando ocorre, como outros representantes da família, torna-se uma postura protetora, ou seja, sobe para as patas traseiras e mantém as dianteiras à sua frente. O animal é capaz de atacar com sua garra afiada.

Essa criatura muito lenta pode consumir até 8 mil formigas por dia.

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Família e filhos

O tamanduá-anão leva um estilo de vida solitário, não se agrupa em bandos. A estação de acasalamento é no verão.

As fêmeas têm filhotes em média 135 dias. Durante esse período, ela constrói um ninho na cavidade da árvore, colocando-o com folhas secas. Como regra, nasce um bebê, cuja educação ambos os pais participam. Eles o alimentam, arrotando formigas semi-digeridas.

Alguns dias após o nascimento, o bebê já começa a viajar com os pais que o carregam no corpo.

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Pesquisa recente

Pela primeira vez, um tamanduá-anão (fotos do animal são apresentadas no artigo) foi descrito por Karl Linney em 1758. Desde então, acreditava-se que este é o único representante de um tipo.

No entanto, no ano passado, surgiram dados de pesquisadores mexicanos. Cientistas durante 17 expedições ao Suriname e ao Brasil examinaram 287 indivíduos, conduziram estudos moleculares e outros e concluíram que os animais são representados por sete grupos. Eles diferem geneticamente e, portanto, podem ser atribuídos a diferentes populações. Foram encontradas diferenças na forma do crânio, textura e cor da pelagem. E relógios moleculares provaram que anões e outros tamanduás se dispersaram em seu desenvolvimento 30 milhões de anos atrás. A divisão dentro do gênero de tamanduás-anões se formou nos últimos 10, 3 milhões de anos. A evolução dos indivíduos ocorreu no contexto de mudanças na natureza da bacia amazônica. No contexto, as populações foram isoladas por um longo período de tempo, o que deu ímpeto ao acúmulo de diferenças significativas nas espécies.

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