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Função epistemológica na filosofia

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Função epistemológica na filosofia
Função epistemológica na filosofia
Anonim

A filosofia tem muitas funções. Um dos fundamental - epistemológico. Está associado à capacidade de uma pessoa de pensar e compreender o mundo. A função da cognição na filosofia é, por um lado, o próprio algoritmo de conhecer o mundo ao seu redor e, por outro lado, idéias e teorias conceituais que explicam esses mecanismos.

Contemplação

A parte mais importante de toda doutrina filosófica é a função epistemológica ou a função da cognição. Foi explorado nos tempos antigos. O processo de cognição pode ser dividido em três partes - contemplação, apresentação e pensamento. Sem eles, uma função epistemológica é impossível. No estágio inicial da cognição, o ato de sentir a matéria ou um objeto é realizado. Nesse momento, o sujeito está em contato com o objeto (a pessoa percebe algo novo para ele).

A contemplação é rica em frescor e plenitude de sensações. Ao mesmo tempo, continua sendo o mais modesto em seu grau de compreensão. A primeira sensação é extremamente importante. Ele contém todos os pensamentos, idéias e conceitos do homem sobre o assunto. Diferentes órgãos sensoriais podem ser usados ​​como condutores: cheiro, toque, visão, audição e paladar. Essa variedade de ferramentas determina a variedade de possíveis sensações. Cada um deles é uma emoção única, com sua intensidade e qualidades.

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Formação de imagem

O segundo estágio da contemplação é a manifestação da atenção. Essa reação de inteligência é baseada no fato de que todas as sensações são diferentes. Por esse motivo, cada um deles causa efeitos únicos. Uma função epistemológica pertencente à contemplação não poderia existir sem a capacidade de uma pessoa de mostrar atenção.

No terceiro estágio, a contemplação é formada como tal. Com a manifestação da atenção, as sensações deixam de ser fragmentadas e se comunicam. Graças a isso, o intelecto tem a oportunidade de contemplar no sentido literal desse conceito. Assim, uma pessoa transforma sensações em sentimentos significativos e cria em sua base uma imagem visível holística. É separado do próprio sujeito e se torna uma ideia independente do sujeito.

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Submissão

Representação é contemplação adquirida pelo homem. Há uma diferença fundamental entre os dois processos. Para contemplação, a pessoa precisa da presença de um objeto, enquanto que para a apresentação não é necessária. Para recriar uma certa imagem em sua mente, uma pessoa usa sua própria memória. Nele, como em um cofrinho, estão todas as representações do indivíduo.

O primeiro ato de lembrança ocorre. A função epistemológica da filosofia é que a filosofia ajuda a entender os mecanismos da cognição. As memórias são um material importante para a reconstrução de imagens com base nas quais o pensamento começa. Nesta última etapa, uma pessoa adquire novos conhecimentos. Mas obtê-los sem uma certa idéia é impossível.

Imaginação

Quando as imagens caem na esfera humana da representação, elas se livram de todos os tipos de conexões reais que são características delas no mundo ao seu redor. Nesta fase, uma nova ferramenta é usada - a imaginação. Usando imagens existentes, a inteligência pode criar algo completamente novo, diferente do material original. A capacidade da imaginação tem suas raízes. Apareceu devido à diferença e semelhança dos objetos circundantes. Imagens diferentes fornecem alimento para a imaginação. Quanto mais deles, mais exclusivo o resultado pode ser.

A imaginação se distingue pelo seu poder de reprodução, com a ajuda da qual uma pessoa evoca imagens na superfície de sua própria consciência. Além disso, esse mecanismo funciona com base na capacidade de criar associações. Finalmente, a imaginação tem poder criativo. Reproduz sinais e símbolos, usando os quais uma pessoa traz novas imagens de sua consciência para o mundo exterior.

Os defensores da teoria filosófica do sensualismo atribuíam grande importância ao poder associado da imaginação. O estudo desse fenômeno envolveu John Locke e George Berkeley. Eles acreditavam que havia certas leis de associações de idéias. Ao mesmo tempo, Hegel se opôs a eles, argumentando que a imaginação age de acordo com outras regras. Ele defendeu a ideia de que a singularidade das associações está associada apenas às características individuais de cada pessoa.

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Símbolos e sinais

Para expressar suas próprias idéias subjetivas, uma pessoa usa imagens de objetos. Então ele cria os personagens. Um exemplo é a imagem de uma raposa, o que significa comportamento astuto. Como regra, um símbolo tem apenas uma propriedade que corresponde à visão de uma pessoa. Todos os outros recursos não são levados em consideração.

Mas nem todas as representações podem ser expressas usando símbolos. A imaginação humana geralmente cria imagens que não correspondem a objetos reais. Nesse caso, sinais são usados. Os símbolos são baseados nas propriedades naturais e conhecidas do mundo. Os sinais não estão ligados a esses recursos de forma alguma: eles podem ser caóticos e ilógicos.

Pensando

As escolas filosóficas oferecem diferentes hipóteses, abordagens conceituais e teorias sobre se o pensamento humano pode conhecer o mundo ao seu redor. Existem otimistas e pessimistas nesse quesito. Os defensores do gnosticismo acreditam que as pessoas podem obter um verdadeiro conhecimento imutável. Para isso, uma pessoa usa o pensamento. Este processo possui vários atributos imutáveis. Primeiro de tudo, é sua natureza verbal. As palavras constituem o tecido do pensamento; sem elas, o pensamento e a própria função epistemológica são simplesmente impossíveis.

O raciocínio humano tem forma e conteúdo. Essas características estão intimamente interconectadas. Inicialmente, o pensamento é realizado apenas de acordo com a forma. Isso significa que uma pessoa pode usar arbitrariamente seu próprio vocabulário e construir quaisquer construções a partir das palavras, mesmo que não façam sentido. Por exemplo, compare azedo e verde. O verdadeiro pensamento surge no momento em que uma pessoa transforma essa ferramenta no conteúdo do conceito de objetos.

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Objetos e seus conceitos

A função epistemológica mais importante da filosofia é que a filosofia enfatiza que o mundo pode e deve ser entendido. Mas, para isso, é necessário dominar as ferramentas dadas pela natureza ao homem. Inclui contemplação e imaginação. E o pensamento é uma ferramenta fundamental. É necessário compreender o conceito de um objeto.

Filósofos de diferentes gerações e épocas discutiram sobre o que está oculto por trás dessa formulação. Até o momento, a ciência humanitária deu uma resposta clara - cada assunto consiste em muitos elementos. Para seu conhecimento, é necessário identificar todas as partes e depois juntá-las. Mas mesmo objetos ou fenômenos individuais não existem isolados do resto do mundo. Eles constituem sistemas organizados e complexos. Focando nesse padrão, podemos formular uma importante regra de conhecimento do mundo. Para entender a essência de um objeto, é necessário estudar não apenas ele, mas também o sistema ao qual ele pertence.

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Anatomia do pensamento

A atividade cognitiva consiste em três estágios: razão, julgamento do conceito e razão. Juntos, eles formam um processo harmonioso que permite que uma pessoa produza novos conhecimentos. No estágio da razão, o pensamento é um objeto. Na fase de estreitamento do conceito, analisa o conceito do objeto de conhecimento. Finalmente, no estágio da mente, o pensamento chega a uma conclusão definitiva.

A função epistemológica da filosofia e o processo de cognição interessaram muitos filósofos. No entanto, a maior contribuição para a compreensão moderna desses fenômenos foi feita por Immanuel Kant. Ele conseguiu indicar dois graus extremos de atividade do pensamento: razão e razão. Seu colega Georg Hegel determinou o estágio intermediário dos julgamentos do conceito. Muito antes deles, a teoria clássica do conhecimento em seus escritos foi apresentada por Aristóteles. Ele se tornou o autor de uma importante tese de que a existência pode ser percebida pelos sentidos ou compreendida pela mente, bem como a idéia de que um nome (conceito) adquire significado apenas graças a uma pessoa, pois, por natureza, não há nomes.

Os componentes da cognição

A contemplação, a percepção e o pensamento deram a uma pessoa a oportunidade de usar três maneiras de expressar seu próprio conhecimento sobre o mundo ao seu redor. A contemplação pode assumir a forma de obras de arte únicas. Uma representação figurativa tornou-se a base para o nascimento da religião e a imagem correspondente do mundo. Graças ao pensamento, a humanidade tem conhecimento científico. Eles são construídos em um sistema único e coerente.

O pensamento tem outra característica incrível. Os conceitos de objetos compreendidos com sua ajuda se tornam sua própria ferramenta e propriedade. Assim, uma pessoa reproduz e acumula conhecimento. Novos conceitos aparecem com base nos já obtidos e generalizados. O pensamento pode, teoricamente, transformar as idéias de uma pessoa sobre objetos.

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Cognição em Ciência Política

Uma função epistemológica pode consistir tanto no conhecimento real da realidade da pessoa em geral quanto em certos tipos de atividade ou disciplinas científicas. Por exemplo, há um certo conhecimento em filosofia e ciência política. Nesses casos, esse conceito adquire limites mais tangíveis. A função epistemológica da ciência política se manifesta no fato de que essa disciplina se destina a esclarecer a realidade política.

A ciência revela suas conexões e características. A função epistemológica da ciência política é determinar o sistema político do estado e do sistema social. Com a ajuda de ferramentas teóricas, é possível atribuir o aparato de força a um ou outro modelo típico. Por exemplo, todo mundo conhece conceitos como democracia, totalitarismo e autoritarismo. A função epistemológica da ciência política é que os especialistas podem caracterizar o poder de acordo com um desses termos. Nesse caso, a análise dos principais elementos da máquina de estado. Por exemplo, o estado do parlamento, sua independência do poder executivo e o grau de influência no processo legislativo são examinados.

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