filosofia

O conceito de filosofia como ciência especial

O conceito de filosofia como ciência especial
O conceito de filosofia como ciência especial
Anonim

O conceito de filosofia se originou no período antigo e incluiu uma visão teórica e generalizada do mundo pelos estudiosos da Grécia antiga. Ao contrário do pensamento religioso, característico do período da antiguidade e da Idade Média, essa ciência é caracterizada pela racionalidade do conhecimento, confiança no conhecimento prático e uma avaliação científica bastante precisa. A visão filosófica do mundo, que no período antigo também cobria matemática, astronomia e astrologia, conceitos do campo da física e da química, era a visão de uma pessoa ou professor e seus seguidores sobre a realidade circundante.

Portanto, o conceito de filosofia era uma combinação de várias idéias fundamentais sobre o mundo e o homem, bem como sobre a relação entre sociedade e natureza. Tais visões permitem às pessoas navegar bem na realidade circundante, motivar suas próprias ações, perceber eventos reais e, ao mesmo tempo, ser guiados pelos valores fundamentais característicos de uma civilização em particular.

Sociedade: O conceito de sociedade na filosofia é um componente essencial dessa ciência, uma vez que a vida de cada pessoa não pode ser considerada isolada da sociedade. Nesse sentido, estudiosos antigos consideravam a "comunidade" como uma aliança e cooperação de pessoas que se agrupam conscientemente e de forma voluntária. Assim, Aristóteles chamou cada indivíduo de "animal político", forçado a interagir com o Estado, onde as relações são construídas com base no princípio de dominação e submissão. E Platão foi o primeiro filósofo que lançou a tendência para uma interpretação totalitária de qualquer sistema social em que o papel de uma única pessoa permaneça mínimo.

Outros conceitos: Os conceitos básicos de filosofia incluem a categoria de "imagem do mundo", os limites e as possibilidades da cognição humana, além de outras questões. Mesmo no período antigo, os cientistas antigos prestaram atenção especial à ontologia, que pode ser considerada como uma doutrina separada do ser. Esse conceito de filosofia em diferentes escolas tinha sua própria interpretação, em alguns ensinamentos suas disposições eram baseadas na intervenção divina, e outros cientistas propuseram idéias materialistas. Os problemas do ser, o modo de ser e o significado da existência do mundo foram discutidos pelos antigos gregos, e cada um deles se esforçou para encontrar uma base de evidências para seu próprio ponto de vista.

Aristóteles lidou com o problema da aparência do homem, procurou uma manifestação da mente divina e evidências da intervenção de forças superiores na realidade existente, referiu a questão de criar o mundo à metafísica. O aspecto ontológico da filosofia também foi estudado por filósofos da Nova Era, no entanto, a questão do significado de ser já era considerada isoladamente dos ensinamentos antigos, e representantes da maioria das escolas nos séculos XVIII-XIX excluíam a possibilidade de interferência de forças sobrenaturais em eventos que ocorrem na Terra.

No século 19, o conceito de filosofia estava cada vez mais concentrado na antropologia, pois essa categoria na época ainda não era uma ciência separada. Esse aspecto foi formado pelo estudo das características especiais do ser de uma pessoa com suas necessidades, que precisam ser satisfeitas. Para conseguir o que quer, o indivíduo é forçado a desenvolver suas próprias habilidades, permitindo-lhe avançar com confiança em direção ao objetivo pretendido.

E o cientista alemão R. Lotze, que viveu no século 19, entre a realidade humana, destaca as inclinações humanas em uma categoria separada. Em primeiro plano, ele coloca a proporção de valores morais, religiosos e materiais, conhecimento científico e riqueza. As crenças e o comportamento de cada pessoa que busca seus objetivos de vida e se inclina para o mundo espiritual ou material dependem desses critérios.