Pushchin Ivan Ivanovich, cuja biografia será apresentada neste artigo, foi um dezembrista, autor de memórias, assessor de faculdade e juiz do tribunal em Moscou. Mas a maioria o conhece como o camarada mais próximo de Pushkin.
Infância por Pushchin Ivan Ivanovich
O herói deste artigo nasceu em Maryino (província de Moscou) em 1798. O pai do garoto era senador e tenente-general Ivan Petrovich, e o nome de sua mãe era Alexandra Mikhailovna. Em 1811, o avô levou o futuro dezembrista ao Liceu de Tsarskoye Selo para a educação. Claro, isso não é exatamente o que o pequeno Pushchin Ivan Ivanovich queria. A biografia no Lyceum foi marcada pelo evento principal - um conhecido de Pushkin. Ocorreu em um dos exames e, mais tarde, tornou-se uma amizade calorosa. A proximidade foi facilitada pela proximidade de seus quartos. Pushkin e Pushchin também estavam envolvidos no mesmo círculo. Apesar disso, os amigos discordaram em muitos assuntos. Mais de uma vez eles tiveram desentendimentos sobre certas coisas e pessoas.
Partindo para o exército
Um ano antes do final dos estudos de Pushchin, o soberano procurou o diretor do liceu e perguntou sobre a presença de alunos que queriam ir ao serviço militar. Havia dez dessas pessoas, incluindo Ivan. Algumas vezes por semana, o general Levashev e o coronel Knabenau faziam exercícios militares com eles no Hussar Manege. Os exames finais "rastejaram" imperceptivelmente. O melhor amigo de Pushkin, Ivan Pushchin, ficou triste porque logo teria que se separar de seus companheiros, que se tornaram sua família durante seus estudos. Nesta ocasião, seus colegas escreveram vários poemas no álbum do herói deste artigo. Entre eles estavam Illichevsky, Delvig e Pushkin. Posteriormente, o álbum foi perdido em algum lugar.
Serviço militar
Imediatamente após se formar no liceu, Ivan Pushchin, cuja foto você pode ver no artigo, foi promovido a oficial e vestiu um uniforme de guardas. A partir daquele momento, suas estradas se separaram de Alexander. Aliás, Pushkin não sabia nada sobre o fato de Ivan, durante seus estudos, ingressar em um círculo. Pushchin mencionou apenas ocasionalmente sua associação, mas não deu detalhes. Falaremos mais sobre isso abaixo. Deve-se notar que Alexandre não reconheceu a verdade.
Uma nova reunião com Pushkin
Em janeiro de 1820, Ivan Pushchin, cuja biografia está em muitas enciclopédias literárias, foi à Bessarábia para sua irmã doente. Ele passou quatro meses lá. Voltando ao setor bielorrusso, Ivan entrou na estação postal e acidentalmente viu o nome de Pushkin no livro de visitas. O zelador disse que Alexander Sergeyevich estava indo para o serviço. De fato, o poeta foi enviado para o exílio ao sul. "Seria gratificante abraçá-lo", escreveu Ivan Ivanovich Pushchin em suas memórias. A amizade com Pushkin foi retomada apenas cinco anos depois.
Em 1825, o herói deste artigo descobriu que Alexandre foi exilado na província de Pskov. E Ivan tinha um forte desejo de visitar um amigo de longa data. Para começar, ele pretendia ir de Moscou a Petersburgo para celebrar o Natal com seus parentes. Então ele foi até a irmã e de lá para o local do exílio de Pushkin - a vila de Mikhailovskoye. Os amigos desencorajaram Ivan desta viagem, já que Alexandre estava sob a supervisão não apenas da polícia, mas também do clero. Mas Pushchin não quis ouvir. A reunião de amigos em janeiro de 1825 causou forte impressão em ambos. Mais tarde, Alexander escreveu um poema sobre isso. Este foi o último encontro deles.
Círculo secreto
O que Ivan Pushchin não contou a Pushkin durante seus estudos no Lyceum? Naquele momento, o herói deste artigo encontrou acidentalmente pessoas que no futuro participaram da criação da Sociedade do Norte, da União do Bem-Estar e dos eventos de 14 de dezembro. Ivan se tornou um dos membros mais proeminentes deste círculo. Por esse motivo, o serviço militar de Pushchin também não durou muito. Isso simplesmente não lhe deu espaço para a realização de suas convicções. Depois de sair, Ivan conseguiu um emprego na instituição da província e, em seguida, substituiu um juiz no Primeiro Departamento do Tribunal de Moscou.
Desejo de mudança
A mudança de serviço deveu-se ao fato de o herói deste artigo querer renovar a atmosfera de burocracia, que, na sua opinião, tornava-se mofado. Em todos os lugares reinavam crochê e suborno depravados. Ivan Pushchin esperava que seu exemplo de serviço honesto em benefício do povo encorajasse a nobreza a assumir as responsabilidades das quais, por todos os meios, se afastou.
Sociedade do Norte
A primeira metade do reinado de Alexandre I foi distinguida por um clima alegre em conexão com o aumento da autoconsciência pública. Mas então tudo mudou. As opiniões sobre muitas questões sociais mudaram nas áreas do governo. E isso riscou a esperança de um futuro melhor para muitos círculos avançados, um dos quais era Ivan Pushchin. Nesse sentido, a atração pelo trabalho revolucionário veio à tona. Era impossível se envolver abertamente em tais atividades, então os círculos se transformaram em organizações secretas.
Ivan era membro da Sociedade do Norte. O chefe desta organização, Ryleyev, como Pushchin, passou do serviço militar para o serviço civil. Juntos, eles lutaram contra a ignorância e o mal. Porém, mais perto de 1825, a política começou a penetrar cada vez mais em seu programa. Algo tinha que ser feito. E os membros da Sociedade do Norte começaram a desenvolver um plano de ação.
Ascensão dos dezembristas
Em 14 de dezembro de 1825, Ivan Pushchin ficou com Obolensky na Praça do Senado. Perto havia outros dezembristas. Mais tarde, Kuchelbecker (colega liceu) testemunhou contra eles. Ele afirmou que Odoevsky, Bestuzhev, Schepin-Rostovsky, Obolensky e Pushchin eram líderes na praça e o encorajou a atirar no general Voinov, o grão-duque. O próprio Ivan negou tal acusação. Pushchin era muito apaixonado pela multidão e examinou nela um policial desconhecido, sem chapéu. As pessoas ao seu redor disseram que ele era um espião. Então Ivan aconselhou a ficar longe dele. Quem atacou o oficial, o herói deste artigo não viu. Assim, a questão do que Pushchin fez na Praça do Senado permanece em aberto. Ele não disse nada sobre isso e muitos anos depois nas Notas do Dezembrista.
Prisão
Na noite de 14 de dezembro de 1825, Ivan Pushchin, cuja foto já estava em processo criminal contra os dezembristas, foi preso junto com outros membros da Sociedade do Norte. Eles foram fechados na Fortaleza de Pedro e Paulo. Durante os interrogatórios, Ivan negou tudo ou ficou em silêncio. O tribunal considerou Pushchin culpado de planejar um regicídio e participar dele. O herói deste artigo recebeu a primeira classificação na classificação de criminosos estaduais. A sentença final é a pena de morte cortando a cabeça. Seis meses depois, o tribunal comutou a sentença, privando Ivan das fileiras e enviando-o para o trabalho duro eterno na Sibéria. Após alguns meses, o prazo foi reduzido para 20 anos.
Servidão penal
Ao chegar à Sibéria, Ivan Pushchin, cuja biografia é conhecida por todos os fãs de Pushkin, passou vários anos em trabalho duro. Sua vida não foi particularmente difícil. E a própria palavra "trabalho duro" foi aplicada aos dezembristas, que estavam em diferentes prisões, apenas em um sentido condicional. Eles viviam como uma família amigável, organizando em seus quartéis uma espécie de universidade para fazer trabalho mental. Pushchin, juntamente com Mukhanov e Zavalishin, estabeleceu um pequeno artel. Ela ajudou os membros pobres que chegaram ao acordo. Havia também um jornal artel fornecendo aos dezembristas publicações impressas e livros sobre vários assuntos (inclusive os proibidos).
Enquanto estava na prisão de Chita, Pushchin traduziu as Notas de Franklin. Ivan estava noivo apenas na primeira parte. O segundo foi traduzido por seu amigo Steigel. As "Notas de Franklin" acabadas foram enviadas a um parente de Mukhanov, mas, infelizmente, o manuscrito foi perdido. Ivan teve que destruir o rascunho da cópia durante a inspeção da prisão, já que a tinta foi banida, e os dezembristas os receberam de maneira contrabandeada.
Sibéria Ocidental
Graças ao Manifesto Mais Alto de 1839, Pushchina foi libertada do trabalho duro. Ele foi expulso para um assentamento na cidade de Turinsk (Sibéria Ocidental) em 1840. Nos quatro anos seguintes, Ivan estava predominantemente lendo livros. O clima siberiano afetou negativamente sua saúde. Desde 1840, convulsões crônicas ocorrem regularmente com Pushchin. A esse respeito, ele escreveu um pedido de transferência para Yalutorovsk. Ficou satisfeito e, após a chegada de Ivan, se estabeleceu na mesma casa que Obolensky. Então, em conexão com o casamento do camarada Pushchin, ele se mudou para um apartamento separado.
Além de Ivan, havia outros dezembristas em Yalutorovsk: Basargin, Tizengauzen, Yakushkin, Muravyov-Apostol e outros, que visitavam regularmente o herói deste artigo. Nessas reuniões, os dezembristas jogavam cartas, discutiam os últimos eventos políticos, etc. Ivan se viciou em agricultura e passou muito tempo no jardim. Mas sua saúde não melhorou. Pushchin apresentou uma petição a Gorchakov (governador-geral da Sibéria Ocidental) para transferência a Tobolsk para consulta com os médicos.
Tratamento e liberdade
Após a mudança e o tratamento inicial, Ivan ficou um pouco melhor. Em Tobolsk, ele se encontrou com o velho conhecido Bobrishchev-Pushkin. Juntos, os amigos trabalharam na tradução de Pascal. Depois de voltar, Pushchin por algum tempo não se queixou de sua saúde, mas logo as convulsões foram retomadas. Em 1849, ele novamente pediu a Gorchakov que o enviasse para tratamento. Desta vez nas águas de Turim. Todas as despesas de viagem foram pagas pelo tesouro. Lá, Pushchin encontrou Bestuzhev e seus outros camaradas. Seis meses depois, Ivan retornou a Yalutorovsk. O herói deste artigo foi lançado após o manifesto de 1856, depois de passar 16 anos no assentamento.
Anos recentes
Em 1858, Pushchin Ivan Ivanovich, cuja biografia é conhecida por muitos admiradores do talento de Pushkin, casou-se com Natalya Fonvizina (esposa do famoso dezembrista, que morreu em 1854). Alguns meses após o casamento, o herói deste artigo morreu. Pushchin foi enterrado em Bronnitsy, perto da catedral. O túmulo está localizado perto do túmulo de Fonvizin M. A.
