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Entrevistas são arte contemporânea na mídia

Entrevistas são arte contemporânea na mídia
Entrevistas são arte contemporânea na mídia
Anonim

A arte contemporânea da entrevista de 2013 está muito longe do questionário banal. Esse processo é repleto de muitas armadilhas e requer conhecimento dos meandros da profissão. Embora ainda se acredite que as entrevistas sejam um dos gêneros mais fáceis no jornalismo moderno. Parece que é difícil: faça suas perguntas vis-a-vis e ouça as respostas. Mas não é tão simples.

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Existem muitos fatores dos quais a entrevista dependerá. Essa é a personalidade do entrevistador, as circunstâncias, o grau de ressonância pública etc. Então, como Larry King difere de um jornalista provincial? Por que um faz as melhores entrevistas e os outros lançamentos causam fortes ataques de bocejo e um desejo avassalador de mudar de canal?

Repórteres experientes sabem que 80% do sucesso de uma entrevista é preparação. A conscientização é a principal arma da mídia moderna. Em antecipação ao encontro com a estrela, até profissionais dedicam semanas inteiras ao estudo da biografia e dos ditos de uma pessoa.

Deve-se lembrar que a pessoa que faz as perguntas representa antes de tudo o público, não ela mesma. Isso significa a máxima objetividade e imparcialidade possíveis da parte dele. É inadmissível expressar o ponto de vista pessoal, concordar ou discordar do interlocutor ou entrar em polêmica com ele (se isso não estiver previsto no formato de transmissão).

Se você deseja receber informações, controle suas emoções. As perguntas, obviamente carregando uma mensagem negativa, forçam o interlocutor a "fechar" ou provocar uma reação agressiva. O jornalista deve evitar a manifestação de sentimentos pessoais: deleitar-se com a presença de uma celebridade, condenar e enjoar ao lado do agressor. O pensamento crítico e a capacidade de duvidar ajudarão a evitar uma situação em que um jornalista "olhe pela boca" de um hóspede autoritário durante uma entrevista e permita que ele defina a direção da conversa.

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O principal objetivo da entrevista é aprender fatos novos e relevantes, fatos, opiniões, previsões. Quanto mais informações interessantes novas forem conhecidas durante a conversa, mais bem-sucedidas elas poderão ser consideradas.

O entrevistador deve ser honesto com seu público e consigo mesmo: tato excessivo e desejo de evitar perguntas embaraçosas não são qualidades que ajudarão a fazer carreira nesta área.

Uma das pessoas mais exigentes e inteligentes do jornalismo, Robin Day, compartilhou seu código de ética para a entrevista. Nele, ele formulou claramente as regras tácitas de sua profissão.

1) Você não pode enganar seu público e seguir a liderança do empregador, do canal ou da publicação, que pede para evitar deliberadamente perguntas nítidas e interessantes.

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2) O jornalista deve descrever honestamente a estrutura geral da conversa para o entrevistado e mencionar os tópicos que serão abordados a eles.

3) Apesar do prazo apertado da transmissão, é necessário que o hóspede se manifeste e expresse sua opinião na íntegra, sem tirar as palavras do contexto.

4) Não use truques profissionais para embaraçar um hóspede ou "substituí-lo".

5) Nas mãos de um jornalista há uma arma séria: a opinião pública. Eles não devem ser abusados ​​impondo sua própria atitude e compreensão do problema. É necessário se esforçar para garantir que cada entrevista saia da sala do espectador para seus julgamentos pessoais.